domingo, 21 de outubro de 2007

Meu Artigo

A Teia Da Comunicação

Internet, um nome bem conhecido, quase a totalidade do mundo já ao menos ouviu falar sobre tal avanço na tecnologia mundial, mas será que foi assim tão simples, o computador chegou e com um ‘click’ chegou a nossa tão amada INTERNET??? Acho que não, vamos a uma análise da história da Internet.
Um nascimento não programado para tanto sucesso, só foi criada nos EUA para que em meio a Guerra Fria os americanos conseguissem continuar se comunicando caso o pentágono fosse atingido por alguma bomba nuclear... Nossa e pensar que algo tão bom veio de um motivo tão terrível... Os militares e suas bases americanas poderiam continuar a se comunicar, mesmo com todo o desastre acontecendo a sua volta. O nome dado na época foi: ArphaNet.
Mas depois da guerra, os militares não viam a Internet como algo importante para ficar sob suas guardas, então deixaram a Internet com total acesso para cientistas e pesquisadores, esses melhoraram um pouco a rede e liberaram para as universidades norte-americanas, que logo liberaram para universidades de todo o mundo, e assim sucessivamente, criou-se uma teia de comunicação mundial, universal.
No Brasil aproximadamente em 1994 foi liberada comercialmente, com a Internet em casa a comunicação foi ficando mais fácil, simples e rápida. Ooops, rápida nem tanto, já que era por conexão discada, o nosso primeiro provedor foi ZAZ, para conectar na Internet nós tínhamos limites de horas para ‘navegar’, era como um limite de Lan House (claro, quando não se pede tempo em aberto...), não podia passar daquele tempo estipulado. Atualmente temos vários tipos de conexões, ainda temos as discadas, conexão por antenas, por rádio, rede sem fio (WLAN), ADSL, (sem contar com as ‘gambiarras’), etc...

Mas essa teia de comunicação universal não parou por ai, foram sendo desenvolvidos muitos estudos para melhorar cada dia mais a comunicação virtual que, nesse tempo só era feita através de textos. Podemos observar hoje que, temos fotos, sons, vídeos e textos também, todos juntos; coisas que antes pareciam impossíveis, mas a ciência mostrou mais uma vez ser capaz de avançar.
Um avanço incrível, agora nós podemos ter mais informação, mais acessibilidade, mais vendas, mais serviços, mais interação, mais tecnologia e podemos trocar informações, participar de tudo, trocar fotos, vídeos, podemos assistir televisão, ouvir rádio, tudo em um mesmo local e também em tempo real.

Porém, tudo o que é bom, se não acaba um dia, tem uma coisa que atrapalha, e na Internet não seria diferente, com tanta facilidade em acesso, rapidez, entre outras facilidades, fez com que pessoas utilizassem-na de formas não muito agradáveis, nunca na pequena história da Internet se teve tantos problemas como neste ano de 2007.
Com maior e fácil acesso, pessoas começam a prejudicar a Internet e sua utilização, mandando correntes que prejudicam a rapidez da rede, enviando vírus, utilizando fotos e vídeos de outras pessoas, fazendo ameaças, entre muitas outras coisas. Mas mesmo com tudo isso, não existe uma pessoa que possa dizer que não gosta da Internet. E como será daqui uns 10 anos a história da Teia Da Comunicação Universal, ou melhor, a história da INTERNET???


Por Maita Torres Rocha
Jornalismo- 2º Período

Direito à Ternura

Meu comentário sobre o livro DIREITO À TERNURA!!!


Autor: Luis Carlos Restrepo
Livro: O Direito á Ternura
Imprensa: Petrópolis, R 1- Brasil. Editora Vozes - 1998
110 páginas

Direito á Ternura

Um livro que o próprio título já deixa uma curiosidade para todos que escutam o “Direito à Ternura”, escrito por Luiz Carlos Restrepo, um colombiano que pensa em um direito bem diferente aos direitos tratados pelo mundo, o direito à paz, á ternura.
O mundo vive correndo em busca de grandes sucessos, de direitos “comuns”, leis, direito a emprego, educação, à democracia. Mas esse mesmo mundo anda velozmente para trás, pois esquece que todo ser humano necessita de amor, de amizade, de igualdade, de mais sentimento, de ternura para viver bem.
Restrepo trata em seu livro de uma forma muito interessante esse assunto, tanto nas palavras como também nas entrelinhas, dá um novo olhar para a sociedade e seus direitos.
A cada capítulo o autor coloca uma nova conclusão. Mesmo com uma linguagem que exige maior atenção de cada leitor, ela pode ser interpretada por todos.
Restrepo escreve em seu livro um pouco do direito à ternura que falta ser “entendido” pelas pessoas. Suas palavras não são simples, seu modo de escrever pode levar o leitor a querer desistir da leitura pela complicação em seus capítulos. Mas com calma e tempo consegue-se uma boa, agradável e necessária leitura.
Uma leitura que muda a opinião de qualquer pessoa ao terminar essas 110 páginas de uma boa aula de direito, direito de algo terno, bonito, necessário em nosso meio. Uma vez que é um livro muito complexo e de difícil entendimento, restrepo consegue mesmo assim transmitir sua mensagem à todos.
Luis Carlos Restrepo fala sobre a escola e a sociedade, um pouco sobre a família e tenta resgatar a afetividade que deveria permear as relações ‘interpessoais’, mas que andam meio esquecidas neste mundo tão moderno, tão corrido e tão científico. Coloca que todos os tipos relacionamentos se baseiam na dependência e na singularidade.
O autor ainda revela que é impossível existir essa tão proclamada independência, pois estar ao lado de alguém, confiar e dividir é essencialmente, depender. Entretanto ele ainda explica que é necessário, é “obrigatório” se respeitar e manter a singularidade e a “independência” do outro, afinal, foi por ele ser quem ele é que houve o desejo inicial. Se essas duas coisas, a dependência e individualidade, conseguirem coexistir, haverá ternura e um relacionamento saudável.
Além de muita ternura em suas conclusões, percebe-se que o autor mostra que a sociedade luta pela individualidade, a liberdade, porém quando encontra uma pessoa a qual se identifica a prende, podemos dizer assim, esquece-se da necessidade individual de cada pessoa. A ternura é isso, é viver o seu eu, o do outro e saber respeitar onde é o limite de cada um.
Restrepo também busca recuperar a ternura e a afetividade na escola além da sociedade, sabendo que é na escola que a criança e o adolescente aprendem mais e passam o maior tempo de suas vidas, na educação pedagógica faz com que professores mostrem que além da matemática, do português existe a necessidade da mais importante matéria, a educação para a vida dos sentimentos humanos, ou seja, trazer para dentro de sala de aula a ternura, o amor, o ensino de liberdade e necessidade... Direitos os quais, há muito tempo já estão excluídos da sociedade pela necessidade científica e moderna de viver.
Por fim, conclui-se que, não podemos perder o ser humano de vista, temos que viver o ser, sentir o humano, amar a pessoa, mas lembrar que ela é um ser individual, que mesmo assim necessita de um outro ser, outros seres, necessita de uma sociedade, de um círculo de amizades, necessita de direitos e entre esses, necessita de TERNURA.
O mundo pós-moderno em que vivemos nos faz esquecer de valores importantes, pois nos faz correr e agir, nos esquecendo assim que existem valores mais caros do que o de um bom carro, valores humanos que estão sendo perdidos no mundo, necessitamos de resgatar o fio da meada e recuperar o ser que existe em cada humano. Seja amável, mas não bobo, procure seus direitos, mas não esqueça o do outro, seja terno e deseje ternura, distribua alegria, mas acolha uma lágrima...