segunda-feira, 17 de março de 2008

Julio Iglesias emociona Brasília com única e incrível apresentação

Por Maita Torres Rocha
O cantor, após 10 anos sem pisar em palcos brasileiros, volta ao país para sua única turnê com o tema “A Voz Universal”, dentre muitas capitais, Brasília foi a quarta a ter a presença de Iglesias.
Todo o salão escureceu 5 minutos antes da hora marcada e impreterivelmente às 21hs o cantor subiu ao palco entre aplausos e gritos dos que conseguiram chegar na hora. As luzes do fundo do palco acesas lembravam um céu estrelado, o que trouxe ao público um ar a mais de romantismo.
Quando o show começou ainda havia cadeiras vazias, um engarrafamento na entrada do estacionamento do centro de convenções atrapalhou ainda mais as pessoas que tentavam chegar ao local.
As cadeiras eram marcadas e as cerimoniais levavam cada pessoa a seu lugar com uma pequena lanterna para identificar o número do mesmo, porém em meio a confusão e correria, todos querendo chegar a tempo, para não perder nenhum segundo de um show histórico, uma senhora tropeçou em um degrau e caiu, tendo assim duas perdas, além de quebrar um dedo da mão, não pôde assistir ao show e foi levada pelos paramédicos.
Após cantar algumas músicas, antigas e de seu novo álbum, Julio se sentou e começou a conversar com as pessoas ali presentes, divertiu e encantou o público, nesse momento o Centro de Convenções já estava lotado, as pessoas tiveram o direito de transitar no local e chegar a menos de um metro do cantor para poder tirar fotos.
O público que predominou o show era maior de 40 anos, muitos senhores e senhoras assistindo e relembrando suas juventudes. Havia jovens, que a princípio pareciam somente estar acompanhando os pais ou avós e ao decorrer do show percebia-se que sabiam todas as letras e também cantavam com emoção.
Iglesias arrancou suspiros e aplausos, sem contar com risos quando conversava com o público. Entre suas canções, estavam Manuela, Natalie, La Carretera, as quais o público de Brasília fez grande e bonito coral junto ao cantor, que ficou emocionado com o amor e a alegria do povo de Brasília, “Canta Brasília”, gritava Iglesias.
Antes do show, muitos diziam que o público de Brasília seria um público “comportado”, mas não foi nada disso o que aconteceu, o público interagiu muito bem com o cantor, bateram palma, cantaram, aplaudiram e até gritinhos de “lindo” surgiram no meio do show.
Ao conversar com os fãs, Julio, foi se sentindo mais a vontade, contou sobre a primeira vez que veio ao Brasil com o pai, e lembrou que o pai andava com uma camiseta escrita “Sou pai de Julio Iglesias” e passeava por Copacabana rodeado por lindas mulheres. O cantor restrito e tímido como sempre, teve um comportamento natural e divertido com Brasília. Muitas pessoas sentiram falta da música Devaneios, mas Iglesias encantou o público com todas as músicas e com as danças que aconteciam no palco. O dueto com uma de suas back vocals foi lindo, cantaram "All of you". Até beijar outra back vocal ele fez.
Restrito como sempre, Iglesias não se sentiu tímido no palco da capital e mostrou ao público que não queria ir embora... Saiu do palco para ir no mínimo duas vezes e logo retornava. Quando as pessoas perceberam que o astro realmente estava cantando sua última música, todos se levantaram e os que conseguiram ficaram na frente do palco e puderam ver o cantor frente a frente.
Ao contrário do que um jornal disse ter sido em São Paulo, que o público só acordou para o show nas últimas músicas, Brasília mostrou que também sabe apreciar e se divertir com Julio, que na primeira música já recebeu aplausos e gritos, na segunda ou terceira já colocou Brasília de pé.
Muitos diziam que além de incrível o show deixou um gosto de quero mais, mas quem sabe, ao ver toda a alegria desse povo da Capital do país, Julio Iglesias, não queira retornar ao planalto central?
O cantor tem em sua carreira a somatória de 77 álbuns e mais de 250 milhões de discos vendidos em todo o mundo, em 14 idiomas. Já recebeu 2600 discos de ouro e platina e se apresentou em mais de cinco mil concertos pelo mundo.

O tabu do achismo

Por Maita Torres Rocha
A frase mais usada em salas de aula é a famosa “Eu ACHO”. A qual remete a diversas restrições.
Vários professores descriminam e chegam a ofender alunos que respondem, escrevem e falam o “EU ACHO”, “EU ACHEI”. Mas vocês sabiam que os maiores teólogos, pensadores e filósofos desse mundo tiveram como ponto de partida o achismo. Eles tiveram que ACHAR ANTES DE TER CERTEZA.
Santos Dumont achou que o homem poderia voar e depois teve certeza. Thomas Edson achou que poderia iluminar e então iluminou. Cientistas acharam que poderiam ir ao espaço, conseguiram pisar na lua. Senna achou que poderia correr, se tornou uma lenda.
Observe que para uma grande conquista, uma incrível atitude é preciso antes você ACHAR alguma coisa. Quando tentarem te impedir não ligue. O achismo é o melhor e mais eficiente exercício para despertar em sua mente grandes pensamentos.
ACHE, pense, ACHE DE NOVO, opine, ACHE MAIS UMA VEZ e conclua. A sua personalidade, sua atitude vem do seu achismo.

O santuário da nossa Amazônia

Crônica por Maita Torres Rocha
Quando penso no fato de a Amazônia estar sendo destruída cada dia mais, a primeira idéia que vem à minha mente é que sobra consciência, mas falta PESO na consciência e atitude de todos, não só de ONGs, mas sim de todo o Brasil, inclusive do governo brasileiro. Visto que a nossa Amazônia antes era verde e agora está ficando sem cor.
Ao saber da frase do presidente da República, Lula, sobre a Amazônia – “NÃO SOMOS DAQUELES QUE DEFENDEM A AMAZÔNIA COMO SE FOSSE UM SANTUÁRIO DA HUMANIDADE” –, comecei a pensar bastante sobre ela. Mas a qual tipo de santuário nosso presidente se referiu?
Ela pode ser considerada um santuário de aves, pois é comprovada a sua magnitude em relação à quantidade de belos pássaros vivendo naquela imensidão verde. Outras espécies estão sendo estudadas e descobertas.
Pode ser um santuário de plantas, já que a floresta amazônica equivale a 33% das florestas tropicais do mundo. Tem uma diversidade de flora incrível: cada árvore, cada flor, cada folha representa um verde incrível e um colorido deslumbrante.
A Amazônia representa 30% das espécies conhecidas do planeta. Um local, entretanto, em que se escondem diversidades de animais e uma flora que ainda não conhecemos. Atualmente, a área total morta pelo desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil km², a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano, e que acelera cada vez mais. A Amazônia deve ser considerada um santuário, sim, por conseguir sobreviver tanto tempo assim e sendo cada dia mais explorada.
Mas se é um santuário, deve ser respeitada e “intocada”, mas isso seria, isso É IMPOSSÍVEL. Como ela é nossa, temos o direito de tocar e usufruir dela, mas o que é nosso a gente cuida e não destrói. Então, ela pode ser considerada um bem brasileiro, o qual deve ser cuidado, cultivado e apreciado por pessoas do mundo inteiro.
Um santuário não pode ser explorado, derrubado, acabado e, dependendo da “crença”, nem ao menos tocado. Qual será o significado de Santuário da nossa Amazônia? Um santuário de fauna e flora, de águas e riquezas, um templo que transmite paz, alegria, esperança? É, pode ser considerada assim, intocável no sentido destruidor, mas explorada pelo olhar de grandes curiosos e apreciadores seres humanos.

OIiii

Oi gente, após tempo sem postar, ai vou eu de novo. Agora estudando na Universidade Católica de Brasília, tenho outro blog, esse em conjunto com a turma, visitem: http://www.opinativo.wordpress.com

BJKSSSSssssss